sábado, 20 de outubro de 2012

Eu corri atrás, eu me importei, senti ciúmes, pedi desculpas mesmo não estando errada... Eu fiz o que estava ao meu alcance para que nós dois dessemos certo. Não queria ser apenas mais uma na lista dele. Dei o melhor de mim, e fiz de tudo pra agradar, mesmo assim nada adiantou... Quando não é pra ser, não tem jeito, o que nos resta é aceitar. Muitos chegaram até mim e disseram: Se valoriza...sai de
ssa! Pode até ser que eu estivesse me desvalorizando, mas é errado tentar ser feliz? Infelizmente eu só via minha felicidade naquela pessoa e de todas as formas eu tentei demonstrar tudo que sentia, sei la, quem sabe assim a pessoa iria me ver alem que uma simples garota que ele saía. Porém foi tudo em vão! Mas quer saber de uma coisa? Não me arrependo,os momentos que passei com ele foram maravilhosos... Foi quase um ano de muita alegria... Me julguem o quanto quiserem, podem falar que eu não me valorizei... Eu não ligo. Tudo que eu fiz foi pensando na minha felicidade, ou pelo menos o que eu pensava que fosse minha felicidade... Eu estava cega e foi triste quando minha fixa caiu e percebi que tudo foi um engano... Porém eu quero dizer também que tenho orgulho de mim, pois superei o sentimento de fracasso que estava dentro de mim e porque não é fácil abrir mão de alguém que você deseja tanto... Eu ainda sou capaz de amar e acredito que um dia a pessoa certa vai entrar na minha vida e eu irei colher todo o amor que plantei ao longo dos anos e com certeza serei muito feliz!
*Desconheço o autor*

domingo, 14 de outubro de 2012

Tempo, o melhor remédio (;



"Ele me mudou tanto. Não consigo entender exatamente onde as mudanças começaram. Mas foram muitas. E acho que foi devagar. Se fosse rápido eu teria sentido. E talvez tivesse pisado forte no freio. Ninguém gosta de mudança, já que toda mudança implica uma perda. Quando a gente muda acaba saindo da zona de conforto. E a zona de conforto é, como o próprio nome diz, confortável, segura, boa. Ele me deixou mais forte. A gente nunca percebe a força que tem até acontecer algo. E quando esse algo acontece, plim, surge aquela força absurda. E a gente se surpreende com as reações, pensamentos, sensações. Ele me levou algumas pessoas. Poxa, eu lamento dizer isso, mas ninguém é eterno. E sabe aquele seu amigo muito amigo? Ele vai te deixar chateado. E sabe aquela pessoa incrível que você contava? Ela vai te decepcionar. E sabe aquela colega que almoçava todas as quartas junto com você? Ela vai passar a almoçar com outra pessoa depois que uma de vocês mudar de emprego. A vida é assim: traz algumas pessoas e afasta outras. Ele me mostrou o que é um sentimento. É que nem sempre a gente sabe. Às vezes é necessário um empurrãozinho. Um beliscão. Uma queda ou um peteleco na orelha. A coisa está ali, ao seu lado, e nem sempre os seus olhos estão bem abertos para enxergar.Ele me ensinou que os dias nem sempre são ensolarados. E que a chuva tem a sua beleza. O cinza também. E que nada é eterno. E que ninguém ganha sempre. E que esse é o grande barato de tudo. Essa inconstância, essa incerteza, essa interrogação. Ele me fez ver que a beleza vai além de um salto alto, uma sombra preta, uma chapinha e unhas bem feitas. E que dinheiro não compra caráter. E que educação não está em nenhuma prateleira do  supermercado. Ele me fez acreditar que tudo passa. Que nenhuma dor é para sempre. Que nenhuma alegria dura 365 dias. Que a gente vive numa gangorra. E que o ditado “um dia é da caça, o outro do caçador” é a coisa mais verdadeira que existe. Ele me deixou enciumada. É que todo mundo sabe quem ele é. Todo mundo já sentiu os efeitos que ele traz. Todo mundo já provou o seu sabor. E já se jogou em seus braços. Ele, o tempo."
*Clarissa Corrêa*

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Dando um chega pra lá no romantismo!




Eu acreditava. Na verdade, sempre acreditei. Eu acreditava em romance, amor eterno, amor da vida, gente que fica juntinha até depois do fim. Eu acreditava em príncipes, princesas, contos de fadas, mundo cor de rosa. Sei, eu sempre acreditei nessas coisas. Até que. Tem coisa que não volta, por mais que a gente queira. Você pode até tentar voltar o disco, repetir a música, insistir na letra, cantar o mesmo refrão por mil e um minutos, fechar os olhos. Tem sentimento que não volta. Mesmo que você se esforce, recorde, tente voltar à página, refrescar o coração. Alguns sentimentos são bem pontuais: Chegam, esperam pra ver se devem ficar e decidem partir ou continuar. Tem música que não volta. Tem som que não volta. Tem amor que não volta. Tem momento que não volta. Tem palavra que não volta. Tem grito que não volta. Tem silêncio que não volta. Tem beijo, tem abraço, tem oportunidade, tem tempo, tem até vida que não volta. E tem a gente que se perde no meio de tudo isso, com um coração cheio de sentimentos, uma cabeça cheia de sonhos e uma realidade cheia de tristeza. Tenho visto coisas tão feias. Pessoas pequenas. Histórias que parecem não existir. Mas elas existem, sim. Não faziam parte do meu mundo encantado, mas existem. Não sou uma pessoa muito boa para dar conselhos, pois sempre sigo o meu coração. A gente não pode esquecer que tem cabeça, cérebro, que pensa, que a razão nos puxa pelo pé ao anoitecer. Mas eu insisto em coisas que não fazem nenhum sentido, inclusive em esquecer que a razão existe e nos bate forte na cara. Tenho aquela ideia boba de ter uma casinha bonita, um trabalho que eu adore, alguma coisa que me inspire e um amor que me entenda. Sou o tipo de pessoa que chega à frente do Poço dos Desejos, fecha os olhos, e pede baixinho o que quer e em seguida atiro a moedinha na água, acreditando fortemente naquilo tudo. Sou assim, desculpa. Tenho essa anomalia emocional, essa deficiência no coração. Não penso, só sinto. E isso me custa caro, muito caro. Eu dizia que andava vendo coisas feias. Desculpa de novo, mas tem coisa que não cabe em mim. Não consigo acreditar, desculpa, não consigo. Desculpa, não vou mais me desculpar nem tentar ser o que não sou. Desculpa, eu sou assim, continuo do mesmo jeito, sigo acreditando naquelas coisas tão bonitas, tão puras, tão minhas, tão suas . Mas estou perdendo a fé no romantismo. Juro, eu to matando isso em mim bem devagar (...) 
Priscila Vaz (:

sábado, 6 de outubro de 2012

Essa é a vida (:



A vida se encarrega de trazer aquilo que merecemos. Será mesmo? Sempre fui impulsiva, de gostar de resolver tudo rápido para que não haja preocupações posteriores. Quando pequena pedia para minha mãe pegar algo que a minha altura não permitia pegar, e bem, se ela demorasse um pouquinho para me dar atenção eu logo dava meu jeito. Nem que caísse de cara no chão e me machucasse toda – eu pegava aquilo que queria. É mais ou menos isso, muitas vezes não temos altura para alcançar nossos objetivos, e, impulsivamente tentamos ir atrás deles mesmo assim. Cair de cara no chão já virou rotina e se levantar com classe já se tornou meu principal dom. Sabe qual o maior problema do ser humano? Ter medo de arriscar. Ter medo de se decepcionar, medo de que não dê certo, medo de ouvir algo ruim e principalmente, de ouvir a verdade. Quantas vezes você não fugiu de uma pessoa porque não queria ouvir o que ela tinha a te dizer? Quantas vezes você não se relacionou com alguém por medo de ter o coração partido? Quantas vezes você deixou pra lá algo que poderia ter um futuro? Inúmeras. Porque nós somos assim, preferimos a proteção de uma armadura do que a doçura de viver livre . Devemos nos livrar dessas preocupações mundanas e que tanto nos privam dos maiores prazeres da vida. Qual o problema em acreditar nas pessoas? Elas podem te oferecer o mundo. Podem te fazer sorrir, dançar, rodopiar. E se um dia elas forem embora, bem, um sentimento bom fica no coração. Aquele sentimento de que valeu a pena cada momento! Aproveitar o momento é mais do se entregar, é não ter medo de que o momento acabe. Afinal, todos acabam um dia. Aceite que a vida é feita de momentos e que eles sim, acabam. Mas o que fica são as recordações, e elas você terá para sempre.
Não tenha medo de se apaixonar por um cafajeste e de esquecê-lo no dia seguinte. Não tenha receio de fazer uma nova amizade e se decepcionar quando descobrir que ela falou mal de você pelas costas. Não tenha medo de dizer o que pensa para aqueles que lhe são próximos, eles merecem sua sinceridade. Esqueça as decepções e não guarde o ódio no coração, pois um dia pode faltar-lhe espaço para o amor. Aos amores que se foram, lembre-se com um sorriso. Aos amigos que ficaram no caminho, deseje-lhes sorte. Não tenha medo de arriscar, mudar e de escolher caminhos – eles determinarão quem você será daqui alguns anos. Não se sinta sozinha por ainda não ter encontrado alguém que faça seu coração parar; o que importa é que ele ainda bate. Bate por você, por olhares nas ruas e por sorrisos anônimos. A vida é linda demais para que passemos metade dela nos protegendo atrás de muralhas e escudos enormes. Solte as amarras, esqueça as algemas e as armaduras tão resistentes – você consegue. 
*Priscila Vaz*